sábado, 3 de janeiro de 2015

A objetificação da Mulher e do Homem na sociedade e em contexto de Violência Doméstica... [4]




"Acredito que as mulheres mais felizes são as mulheres mais bonitas."
Audrey Hepburn (fonte)

Significa que existem mulheres infelizes porque são feias? Ou mulheres feias porque são infelizes?

A mulher de hoje, faz este tipo de ataques feministas, contra os homens, e chora-se por ser objectificada, porque existem mulheres perfeitas. E como elas não são perfeitas não querem ser relembradas de que são feias, que são gordas, que não usam roupa "adequada" na sociedade ou que não são tão boas na cama como as actrizes pornográficas.

Tendo este ponto assente, vamos de novo abordar a temática da objetificação da mulher, por ela mesma. Elas que se sentem vítimas de objetificação por parte dos homens, dos seus piropos ou "assédio sexual" -- algo que é "normal" até um determinado ponto, já que somos seres sociais que usam o sexo como meio de reprodução de prazer -- são as primeiras a "produzirem" os seus corpos. Palavra calão para: mostrar decote, pernas, usar mini-saias ou andar de forma provocadora na rua.

Diga adeus às pernas peludas!!!
Faça depilação a laser para um 2015 fantástico.

Fonte: facebook

As mulheres voltaram a ser atacadas. Só que não se aperceberam, não deram conta, ou simplesmente nem consideraram este tipo de publicidade um "ataque", uma objetificação, ou uma ideologia para que os seus corpos tenham de ser "perfeitos" ou corresponder a um certo padrão idealizado e trabalhado ao longo dos anos.
A "mulher-perfeita", tem sido uma ideia/imagem em construção já desde a década de 60, como abordo na 2° parte deste texto/crítica.


Algo que lhes escapa na imagem acima, mas que facilmente pode ser descodificado, é o corpo magro, curvilíneo e possivelmente bronzeado: sinal de "saúde" e bons genes, boa pele e juventude. O tom a preto e branco, intensifica a barriga lisa, aceite aos olhos da sociedade e do homem. A própria anca da mulher, não possui estrias, celulite ou ossos e gorduras desproporcionais, a mais ou a menos, apenas na quantidade certa. Esta perfeição matemática e o efeito que a luz provoca nas pernas e na barriga, intensifica (novamente) a ideia de "deusa". A própria reflecção da luz sobre a pele dá a entender que é suave, lisa e limpa; Uma imagem e um desejo apreciado por muitas mulheres e principalmente, raparigas novas que querem fazer corresponder os seus corpos aos padrões de beleza.
O que o fotógrafo tentou reter em imagem, foi a ideologia do tipo de mulher perfeita. O tipo de mulher que aparece em canais como "myzen.tv", a fazer yoga, massagens, ou exercícios físicos ligeiros; Ou nas passarelas e em revistas de moda e maquilhagem, uma imagem que roça o luxo, o " princesa", a empresária poderosa e mandona, a secretária provocadora, controladora e pornograficamente sedenta de sexo. Ou acompanhantes de luxo, que ganham milhares em poucas horas. O tipo de mulher poderosa, bonita, perfeita, de peito grande e pernas altas, de cabelo reluzente e sempre perfeitas e bonitas.
Obviamente que é uma imagem muito fantasiosa e de certa forma exagerada, mas a objetificação da mulher passa por todos esses pontos, por todas essas cores, curvas e cheiros que se vende constantemente. É uma marca que se enraizou na nossa sociedade, tornando-se num "dado adquirido": "sempre foi assim...".

Os desejos são-nos implantados, são fabricados e comercializados, como tanto falo e me repito por aqui. São a realidade. Um "dado adquirido", uma falsa realidade, uma falsa certeza. Informação incontestável porque sempre foi assim. As coisas foram sempre feitas daquela maneira. É a força do hábito. Tal como sabermos o abecedário quase de trás para a frente, e sermos incapazes de decorar números maiores do que 9 dígitos. É o tal músculo que foi habituado ao mesmo movimento, vezes e vezes sem conta, ao longo da dezenas de anos. Para as crianças, as coisas tornam-se uma realidade, apesar de ser falsa. Tal como aquele estudo com macacos, uma escada e um cacho de bananas.

Em: Os príncipes, são sempre perfeitos...

Esta forma de publicidade, que vende a beleza de certas mulheres como sendo o exemplo de perfeição genética e física a seguir, continua a desenvolver a eugenia que Heinrich Himmler e Joseph Goebbels acreditavam e venderam ao longo dos anos em que tiveram no poder.
A própria ideia de perfeição genética é abordada no filme francês "Les rivières pourpres" (Os Crimes dos Rios de Púrpura), que explica uma experiência feita na Alemanha durante a 2ª Guerra Mundial, em que se estudava a genética dos indivíduos e a sua hereditariedade. Em que se estudava se a inteligência era hereditária, ou o facto de dois corredores olímpicos poderiam dar à luz uma criança capaz de correr mais do que os próprios pais.

Na altura dos Reis, eram eles (os homens) que exigiam bons genes, bons filhos, saudáveis e fortes para poderem governar durante dezenas de anos. Hoje em dia, são as próprias mulheres que exigem dos seus namorados e maridos, filhos perfeitos. E elas próprias colocam-nos (aos filhos) num pedestal tão alto, de ouro e diamantes, que à muito deixou de ser algo de "mãe-galinha" para passar a ser expectativas excessivas dos seus próprios filhos. Uma criança sobre pressão, em que amor só lhe concedido se tiver boas notas na escola, for bom no futebol, nos escuteiros, ou conseguir ser sempre melhor que os outros, torna-as agressivas e/ou cheias de ansiedade e de medo.
A própria ideia/opinião de que "os homens não choram", não vestem rosa nem usam cabelo comprido, é algo que encurrala a criança (rapaz) desde muito cedo e isso irá criar jovens adultos e adultos com problemas em se expressarem emocionalmente.

Esta objetificação de que as mulheres acusam a "sociedade" e os homens de cometer, é, na realidade, cometida por elas próprias.
Como elas não são perfeitas, não querem ser relembradas que são feias, que são gordas, que não usam roupa "adequada" na sociedade ou que não são tão boas na cama como as actrizes pornográficas.
Um dos graves problemas destas mulheres, feministas, como se pode ver na imagem de baixo, é acharem-se sem direito de poderem vestir a roupa que quiserem só porque ao usar um decote mais acentuado, uma saia curta ou algo mais provocador, provoque uma reacção sexual nos homens. Algo que é completamente natural. É por essa mesma razão, que através da provocação sexual, do sexo "explícito", imagens e danças pornográficas ou até mesmo cenas pedófilas, que os vídeos de música em que surgem mulheres "praticamente" despidas, são os mais visualizados e ouvidos. Um dos primeiros que me lembro, e que causou grande polémica -- se não estou enganado -- foi um video do 50 Cent "Candy Shop". O "Show das Poderosas" tornou-se um HIT de um dia para o outro, não só pela música que encaixava bem no ouvido, como acontece com as músicas "pop", mas pelas danças provocadoras, pelas dançarinas vestidas de uma forma sugestiva em que pareciam vestir lingerie, para além do uso de grandes decotes, dando a sensação de terem peitos grandes. Hoje em dia, é a Nicki Minaj com o vídeo "Anaconda".
A razão de tal acontecer na sociedade e nos meios de comunicação, é explicado com um facto muito simples: sexo e prazer. Somos animais que fazem sexo por prazer, e sendo o sexo e esse mesmo prazer algo poderoso, a industria vende toda esta provocação, e toda esta pornografia, lingeries, roupa decotada, calças justas, pushups, leggings, perfumes, batons, maquilhagens, moda, estilos, pulseiras, relógios, brincos, tintas para cabelo, penteados, cortes de cabelo, tons de pele, cores dos olhos, produtos de beleza, cremes anti-envelhecimento. Porque: a mulher é o animal que dá prazer. A mulher, é a cobiça sexual do mundo dos homens; E é mais do que natural que seja ela a vender-se cada vez que sai de casa. Quem não aceita as industrias ou esta poderosa ideologia de "ser-se mulher" e "sentir-se mulher", acabam por se tornar nas feministas que querem igualdade, mas que falham completamente, degradando a sua imagem de um ser já perfeito.

No fundo, o que estas mulheres gritam na rua e nas redes sociais é "misandria": Ódio aos homens. E não "feminismo", que luta pelo direito das mulheres: votar, vestir calças de ganga, receberem um ordenado equitativo ao do homem pelo mesmo trabalho, terem oportunidade de subirem na vida ao terem poder de escolha de não quererem filhos, saírem à rua sem a vergonha de não terem um marido ou estudos.



Esta capacidade anoréxica de protestar pelos seus direitos, empobrece e empodrece a mente da mulher do hoje. Manifestam-se por coisas que na realidade nunca lhes foram tiradas.
A mulher do hoje acha-se cheia de direitos e sem qualquer obrigação ou dever.
A mulher do hoje ataca todos os homens que de alguma forma lhe dirigirem a palavra, que lhe falem com um determinado tom que não apreciam/não gostam ou que não lhes agrade de ver.


A mulher de hoje julga-se ter mais poder e pior do que isso, que pode fazer tudo o que lhe apetece; E uma das consequências é a taxa da natalidade que decresce de dia para dia, só porque elas "têm direitos" e "têm poder de escolha" e preferem alcançar um objectivo que NUNCA existiu (tornarem-se boas profissionais) do que propriamente tornarem-se Boas Mães, Boas Esposas, Boas Amigas, Boas Cozinheiras.
As mulheres do hoje condenaram-se à sua própria extinção.
As mulheres do hoje sabem menos da lida da casa, preferindo saber mais do profissionalismo e da carreira de "sonho" que construíram. Acabando por se esquecer do que é ser jovem, do que é ser criança, do que é ser filho, do que é sonhar ser mãe ou ser pai. Do que é cozinhar para os filhos e o marido, do que é ter de aturar os brinquedos desarrumados ou andar com o coração nas mãos cada vez que saem de casa para ir brincar com os amigos.
As mulheres do hoje já não são caseiras.
As mulheres do hoje já não são mulheres e à muito perderem e desvalorizaram o seu verdadeiro significado.


Neste momento da história, as mulheres são livres de fazerem tudo o que lhes apraz, e por terem direitos e não deveres, por fazerem exigências sem sofrerem as consequências dos seus actos porque são um sexo "fraco" ou "inferior", que utilizam de certa forma a palavra "preconceito" para defender os seus direitos auto-adquiridos, usam e abusam. Descontrolaram-se. "Encontraram" uma liberdade que já existia à muitos anos e hoje exageram, de novo, em tudo.

Foi-lhes dada tanta liberdade, ou elas viram-se com tanta liberdade para fazerem o que lhes apetecesse, que hoje em dia exageram. Manifestam-se por causas femininas que não fazem sentido no mundo de hoje. A mulher é livre de usar a roupa que quiser e isso é indiscutível. Mas também é verdade que certas e determinadas roupas, provocadoras, e estimulantes sexualmente, irão provocar uma reacção nos homens. 

"In the case of humans, both the female breast and the male penis have been enlarged by sexual selection to a degree that seems absurdly nonfunctional. The chimp penis looks like a skinny pink three-inch nail. The gorilla penis is even stubbier, only an inch and a half long! Compared with them, the human penis is gargantuan, 10 to 20 times the volume when erect. And out of roughly 4,000 mammal species, only human females have prominent breasts when not lactating. Which argues that for quite a long period of time in our evolution, both men and women – or proto-human males and females – were heavily selecting mates for appearance."

Em: Humans: A Thoroughly Mixed Up Species

Mas uma das coisas que ela se têm vindo a esquecer, é de que são elas as privilegiadas e as protegidas neste mundo de homens.
Cerca de 70% dos mendigos, são homens. Uma taxa exageradamente alta. Do outro lado do spectrum de desemprego e trabalho. Quase 100% dos indivíduos que trabalham em camiões do lixo são homens. E escusado será dizer que as guerras sempre foram guerreadas por homens e não por mulheres.
É preciso dizer também, que as mulheres que se consideram feministas, ou que se achem no direito de terem direitos e não deveres nem obrigações, que se achem por "obra do espírito santo" isentas de determinadas consequências, assédios, piropos, publicidade, que decidem por elas próprias, que criticam os homens por "serem todos iguais", que acusam e abusam dos homens, apenas porque querem ter liberdade, porque têm direito à liberdade e têm poder sobre elas mesmas, dizem o que dizem e fazem o que fazem porque se esqueceram do local privilegiado em que foram colocadas, precisamente por nós homens.
De todos as pessoas que trabalham numa construção civil, a acartar baldes de massa, carregar pás de cimento, vigas, ferros, madeiras, subir andaimes, martelar, aparafusar e perfurar, 100% são homens!
As únicas mulheres que se vê numa obra, são as passaram 5 anos das suas vidas sentadas em cadeiras confortáveis a desenhar plantas ou a aprender arquitectura.



Tiveram, têm e sempre terão poder de escolha, mas nunca terão capacidade de se igualar ao homem. As mulheres recusam-se a fazer trabalhos pesados, e o máximo a que estão dispostas a ir e "denegrir" a sua imagem e o seu orgulho, é tomar conta de velhos. Coisa que muitas se começam a recusar a fazer ou a fugir, entrando nas universidades à procura de um futuro mais "digno", limpo e de topo, numa empresa.
"[...] having a vagina doesn't make you magically a fragile creature that can't deal with being punched just the same as a man." -- Feminism 9GAG

6 Memes from A Voice for Men, and what they really mean

"Jeannie Suk, who’s been teaching at Harvard Law School since 2006, said campus organizations representing “women’s interests” are advising students not to participate in or even attend class sessions that focus on sexual violence laws because they might be “traumatic.” 

These organizations also ask criminal-law teachers to warn their classes that the rape-law unit might ‘trigger’ traumatic memories,” she wrote in the New Yorker. “Individual students often ask teachers not to include the law of rape on exams for fear that the material would cause them to perform less well.” 

“One teacher I know was recently asked by a student not to use the word ‘violate’ in class — as in ‘Does this conduct violate the law?’ — because the word was ‘triggering.’”"


"You're a good person. The new wave of SJWs are freaking nuts. Everything is rape, everything is a trigger. I get that some people really do struggle, but I don't think the way to solve that is for everyone else to be walking on eggshells and unable to communicate effectively."

Fonte: Rape Classes No Longer Taught Due To Feminist Outrage


Mais informações:
George Carlin About Rape

"I think it’s probably even more damaging the way men are stereotypically portrayed in commercials. How often do we have to put up with the stereotypes of the “smart wife–dumb husband,” or “smart kid–dumb dad,” or even “smart female employee–dumb male employees” to sell various products? Boyfriends are almost always portrayed as stupid and childish. Guys hanging out together are portrayed as juvenile, immature, and usually bumbling morons. Given the alternatives, I’d rather be given the option to use objectification for power than to be dismissed constantly as meaningless, ineffective, and just plain stupid." -- Jon

Em: Let’s Reverse The Gender Roles In Ads Which Objectify Women & See The Effect…
Mais informações:
Objectification Of Women In Advertising

Estou a criticar a mulher, mas tenho plena consciência de que teve, tem e sempre terá um papel muito importante na nossa sociedade. Foi no filme Ágora, que conhecemos Hipátia, uma mulher que estudou e lecionou aulas. Que estudou matemática, filosofia e astrologia.

25 figuras femininas históricas

O problema com as mulheres do hoje, é que se têm apoiado incansável e excessivamente nestas poucas grandes mulheres, e têm-nas usado como escudos e argumentos para algo que não pode ser sequer discutido de forma "séria". É mais do que sabido que as mulheres têm qualidades e capacidades que os homens não têm ou executam com dificuldade ou de forma mais lenta, mas não significa que elas sejam melhores e que isso lhes dê o direito de espezinharem ou se acharem no direito de reivindicar aos gritos a sua "superioridade". Como se costuma dizer: "cada macaco no seu galho". É nisso que somos bons enquanto espécie e é por essa mesma razão que temos evoluído de uma forma sem precedentes: trabalho em equipa feito de forma eficiente.
No livro "Uma Viagem às Nossas Origens - Uma história da evolução humana de Maria José Aragão (Guerra & Paz [Antropologia])", assim como em vários documentários que abordam a temática da evolução humana, é explicado que o nosso cérebro sofreu ao longo de milhares e milhões de anos, uma evolução e um crescimento de massa cinzenta devido à necessidade de adaptação dos nossos múltiplos sentidos. Sendo um dos principais o: Balanço.
Como o nosso ambiente social e selvagem nos tem vindo a separar, em que os homens caçam e as mulheres cuidam das crianças e da fogueira, é mais do que óbvio que possuímos diferenças físicas e cognitivas e que não devem nem deviam ser equiparadas. Sim, é interessante quando colocamos o Homem e a Mulher numa prova de destreza, de comunicação, de percepção espacial ou confrontos matemáticos e filosóficos. Mas é absurdo fazer disso uma guerra, um jogo do "Eu sou melhor do que tu!".
Somos seres competitivos, é verdade, e o homem é sem dúvida dos que compete mais, mas também a mulher o é e se tem tornado cada vez mais. Porque hoje em dia, a mulher escolhe, o homem apenas consente ou ignora.

"Eu não percebo como é que uma mulher possa sair de casa sem se arranjar, nem que seja um bocadinho – mesmo que seja apenas por educação. E talvez esse seja o dia em que tenha um encontro marcado com o destino. E temos de estar as mais bonitas possíveis para o destino." -- Coco Chanel

Em: Dia da Mulher: citações inspiradoras de mulheres para mulheres



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Os príncipes, são sempre perfeitos...
Os príncipes, são sempre perfeitos... II
Os príncipes, são sempre perfeitos... III

2 comentários:

  1. Dizes, algures no texto, que as mulheres vão para a faculdade para fugirem aos trabalhos "sujos". Pois olha... eu estudei exactamente para um trabalho onde uma das minhas funções é limpar ranhos e rabos. E não me importo nada. Tudo depende da personalidade da pessoa!

    E, talvez por ser mulher, acredito que nós podemos formar-nos nas universidades, lutar por uma carreira (por um sonho) e ainda assim sermos boas mulheres e mães. Tenho feito o meu percurso passo a passo e não me sinto em falta para com o relógio biológico. Estudei, formei-me naquilo que queria, arranjei trabalho, juntei os "trapos" e agora com tempo pensarei em engravidar. Não tenho pressa e não pretendo trazer ao mundo uma criança só porque eu quero ser mãe. Quero trazê-la ao mundo sabendo que lhe posso dar pelo menos aquilo que tive, o básico. Não que seja impossível criar uma criança com pouco dinheiro (não é) mas para quê sujeitar-me a isso se posso esperar? Para quê sujeitá-la a isso? Não sou menos mulher por isso. Sou sim uma mulher consciente. E tenho consciência também que não serei mãe sozinha. Farei questão de dar parte da minha licença de maternidade ao pai e irei querer que ele faça laços tão fortes com a criança como eu. Não sou a melhor cozinheira do mundo e muitos dos dias não me apetece sequer chegar ao fogão. Mas, felizmente, tenho ao meu lado um homem que não se preocupa em ter que cozinhar. Não me considero feminista (nem lá perto) mas gosto desta partilha de tarefas. Era impossível, com os nossos horários de trabalho, ficar tudo nas costas de uma só pessoa. Assim é tudo mais fácil e os dias correm de melhor forma. Sei ser mulher na mesma (e fazer tudo o que há para fazer em casa). Mas não me sinto obrigada a sê-lo todos os dias.

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    1. Sim, digo, é verdade. Porque, e acho que me vou repetir novamente, elas acham que a única coisa que devem fazer na vida é estudar e seguir uma carreira de sonho e nunca mais, nem pensar em mais nada.

      Como te disse num outro comentário: És diferente da típica "rapariga/mulher". És o 1%, e são essas que procuro para a minha vida. Porque têm e dão valor a tudo o que são e a quem as acompanha.
      Adoro ouvir-te estas palavras, porque me faz sentir preenchido por dentro. Faz-me acreditar e em ter esperança de um dia conhecer uma rapariga tal como tu, que me dará o valor que as outras rapariguitas imaturas e inconscientes não me deram. Apesar de todas elas me terem ensinado as coisas mais importantes para um relação funcionar ou não funcionar.

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