domingo, 18 de dezembro de 2016

O acordo ortográfico não deu valor à Língua Portuguesa, a língua do brasileiro e do angolano.
Nós somos a língua mãe, nós mandamos nas tendências, nas regras gramaticais!
Não somos escravos dos escravizados e colonizados.

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

O pai não sabe, mas vamos procurar e aprender os dois...

[Little girl reading - Pinterest]

Existe algo de diferente em ti. Não neste momento, ou neste dia, mas desde que te peguei pela primeira vez. Os olhos azuis que herdaste da tua mãe expandiram-se como o universo, e tocas-te-me por dentro, como um dedo no coração, curiosa.
E vendo-te na nossa cama, debruçada sobre uns livros que comprei há anos a pensar neste preciso "agora", te vejo completa. Um sonho realizado. Uma batalha incessante para que cresças rodeada de estímulos, de risos e sorrisos, de bons e maus exemplos. De oportunidades para ver e aprender. Viver!

A tua mãe novamente me dirá que penso demasiado, que me preocupo demasiado, que te encho de mimos e atenção, que te estrago de certa forma. Mas um dia quando tiveres a consciência daquilo que foste, daquilo que recebeste, daquilo que fizemos juntos, prefiro que estejas farta do meu carinho, do que negligenciada, abandonada e mal amada.
Prefiro estar contigo todos os dias da minha vida a teu lado e deixar-te aventurar sabendo que estou por perto. Tenho medo de te perder. Medo que te percas nos sofrimentos que passei; Mas o mundo não é cor-de-rosa; Não é bonito, nem simpático.

Tira só mais um livro querida. Pergunta-me, explica-me, mostra-me! O pai também quer aprender a forma como vês o mundo. Lê, escreve, desenha, pinta! O pai ama tudo o que crias, tudo o que imaginas, tudo o que inventas nesse mundo fantástico que não acaba.

Ama. Aprende.


segunda-feira, 14 de novembro de 2016

A objetificação da Mulher e do Homem na sociedade e em contexto de Violência Doméstica... [7]

A objetificação do Homem
Através dos vários meios de comunicação social - Parte 3

A mulher, continua a ser objectificada, tal como o homem, mas existe algo a seu favor: a Exigência.
A exigência é uma das "defesas", um dos caprichos que as mulheres "exigem" do mundo construído pelos homens. É uma escolha instintiva, se... vivêssemos no habitat natural, sem regras ou leis. Mas esta "escolha", perante a sociedade controlada por emoções, leis e "boa educação", não é algo belo como quando vemos os machos a lutar pelas fêmeas.
Uma mulher pode ser exigente com o tipo de homem que procura, e a sociedade não poderá dizer que é algo errado, imoral ou de pouca maturidade. Ela "tem o direito" de escolher quem quer ao lado dela. "Tem o direito" de exigir o tipo de homem. Com status social, se é rico já é uma goldigger, mas se for do tipo de homens que é cavalheiresco, que é um "achado", um "artefacto raro", que dá flores, faz surpresas, leva-a a jantar fora, é bom na cama, etc. Aquele tipo de homem que não se encontra sentado em casa e o tipo de homem que não comem quando saem à noite. O que elas exigem deles, é o macho-alpha que se encaixe de forma quase perfeita nas ideologias, gostos e prazeres que elas têm, que elas querem continuar a ter, ou que não querem abdicar.

As mulheres, pela "lei" da sociedade, têm direito a serem e fazerem esse tipo de exigências.
MAS um homem não tem esse direito. Caso o faça; caso tome essa decisão, é considerado machista, sexista, porco e interesseiro.
O homem não tem poder de escolha, porque é automaticamente visto como um monstro que só veio ao mundo para usar e abusar das mulheres. Os homens "são todos iguais".
Mas a realidade, é que o homem tem tanto direito como a mulher. Não vale a pena desculpar ou dar a solução de que: Se os homens não quisessem só sexo, não haveria mulheres traídas por parvalhões. No entanto, os engatatões e as mulheres que são engatadas ou saem à noite para o engate, já passaram por muito homem e muita mulher (respectivamente), para perceber que o bom é foder. Quando for para assentar, minha gente, esses vão acalmar-se e tornar-se-ão mais selectivos.
Essas pessoas, que querem sexo, também selecionam os seus alvos, e não há mal nenhum nisso. Foder é uma dança de acasalamento. Nenhuma gaja ou gajo, sem estarem bêbados, aceitariam que qualquer rapaz ou rapariga se atirassem a eles. É preciso que essa pessoa seja bonita, divertida, interessante e que tinha algo diferente para lhes mostrar, algo que seja capaz de lhes chamar a atenção que outra pessoa já não o tenha feito.
Mas se o homem é exigente e selectivo, se rejeita, ele torna-se novamente o mau da fita.

Este pensamento feminista, oprime o homem de encontrar a parceira que ELE quer, com todo o direito que elas têm no dia-a-dia. Não é errado escolher. Não é errado preferir uma a outra, é a lei da natureza. É por isso que os lobos não engravidam todas as lobas. Eles procuram as que melhor se ligam e se dão com ele.
E vamos aproveitar para por os pontos nos is:
Os homens querem uma mulher, em primeiro lugar e acima de tudo para foder! Ponto final!
Tudo o resto: conversar, aprender, conhecer, viver, chorar, amar, partilhar, sair para jantar, ver um filme, ouvir música, debater, construir, desenvolver, rir e sorrir, vem depois. E acreditem meninas; se vocês não demonstram interesse na cama, não tarde ele procura alguém que o tenha! E se não demonstram interesse em estar ao lado dele ou com ele, rapidamente voz achará uma seca.

Uma das coisas que se tem notado, é do simples facto de que raparigas que preferiram continuar a estudar e a viverem com uma ou duas pessoas no espaço dos 4/5 anos em que tiraram a licenciatura, têm uma maior dificuldade em apareceram no mercado como maduras, como adultas, com personalidade, com resiliência e força psicológica suficiente para se sentirem confiantes e vivas perante um macho.
Para este tipo de raparigas, a exigência é muito grande. Se não dá à primeira conversa não perco o meu tempo. Estão num patamar tão alto, porque já têm namorado ou acabaram recentemente com um, que para voltar a descer terão de fazer duas coisas:

  1. Descer do seu pedestal, aceitar que está solteira e que o mundo não vai acabar.
  2. Não descer de todo e procurar incessantemente, exigindo, um homem melhor do que aquele que ela deixou ou que a deixou.
Por causa deste tipo de situações, os homens bons, são vistos por este tipo de mulheres, como "fracos", "pouco desenvolvidos". E até mesmo perante mulheres que têm experiência, muitos namoros e desgostos, isto irá acontecer. Mas aquilo que separa estes dois tipos de mulher, é precisamente a experiência. Enquanto uma não a tem e exige no homem para que seja Assado e Cozido, a mulher experiente dará uma oportunidade emocional e intelectual à cara metade. O que acontece nesta ultima situação, é uma abertura de si para com o rapaz, na esperança de este se sentir confortável e confiante com ela.



O que aprendi com raparigas/namoradas exigentes?
O que aprendi ao ser exigente com elas?

Falarei então da minha perspectiva:
Ela gosta de mim, ama-me, mas evita estar comigo em público. Há sexo, há beijos, há abraços, mas se eu fico excitado, com um simples beijo, para ela é sinal de "querer só sexo". Se ela não aceita que veja pornografia ou outra coisa qualquer, porque diz sentir-se traída, demonstra falta de confiança em mim, de respeito pelo que gosto, e de maturidade da parte dela. Os ciúmes interferem ao ponto de me "proibir" de ver até mulheres na televisão ou na internet.
O que aprendi? -- Que uma rapariga que não têm consciência de que são dois indivíduos, que ambos têm os seus gostos, e de que da parte dela não existe maturidade suficiente para confiar na cara metade ou que os ciúmes exagerados minam uma relação.
O que ela exigia? -- Que não olhasse para outra raparigas, que não me masturbasse a ver sexo, que fosse mais homem, que fosse mais responsável. (Numa altura em que eu ainda me estava a descobrir)

Ela demonstra gostar, mas não beija, não abraça, não vem ter comigo, não me abraça quando me vê, usa sempre a mala em cima das pernas quando vamos de carro ou estamos no cinema e não posso passar-lhe a mão na perna. Não se sente confortável em experimentar ou em fazer caricias e algo mais físico, como preliminares antes do sexo. Virgem e tem medo: recusa-se a fazer o que quer que seja! As conversas dela, quando sai de casa para "viver" é uma panóplia de situações depressivas que passa em casa.
O que aprendi? -- Existem momentos para conversas tristes e problemáticas. Se ela não dá sexo, se não tem vontade em descobrir, se não abraça, não beija nem existem momentos que poderia haver troca de carinho e amor da parte dela, então a situação em que me encontro não é uma relação, mas uma amizade.
O que ela exigia? -- Que aceita-se que ela era tímida, que tinha medo em fazer ou experimentar algo perto do sexo. Que não estava habituada a beijos e abraços. Que a mãe lhe ficasse com o ordenado e o usasse para fazer as compras para a casa.

Ela gosta de mim, mas precisa que lhe faça perguntas para saber como está, o que pensa e o que sente. Combina-se várias vezes para nos encontrarmos e diz ficar indisposta. Faz um "esforço" para ir ter comigo porque lhe peço muito e a única coisa que quer é ir para casa. No sexo, faz por fazer o "jeito", não parece ter grande vontade.
O que aprendi? -- Se não vai ter contigo por vontade, se não está contigo com vontade. Se não há nada para dizer, se não quer dizer nada. Se não quer caminhar em frente ao invés de ficar parada a "sofrer", se no sexo, quando faz é um pouco por "também tenho de dar porque ele deu", de mãos para baixo, sem demonstrar desejo, demonstra falta de confiança em si. Não é algo de mau ou de errado. Mas uma rapariga com 25 anos, já devia ter maturidade o suficiente para se sentir mulher. Julgo apenas o que conheci e não sou ninguém para acusar do que quer que seja, ainda que este pedaço de texto possa ser hipocrisia minha. Mas se não demonstrou vontade em estar, a não ser quando estávamos sozinhos. E quando estávamos sozinhos, não parecia envolvida o suficiente no acto, estaríamos a perder tempo um com o outro. Não é que não gostasse de sexo, mas eu, gosto de saber que a outra pessoa também gosta em dar. Não era pessoa de olhar para o céu, de conversar, de falar sexo a menos que tivesse vontade de fazer.
O que ela exigia? -- Que não fizesse piadas sexuais/picantes. Que não falasse tanto. Que não estivéssemos em público porque sentia-se observada. (É preciso aprender a controlar esses medos, caso contrário um dia seremos dominados por eles.)

Conhecia por facebook, amiga de uma amiga da minha mãe. Estudante, recentemente separada de uma relação de 4 anos.
O que aprendi? -- Apesar da idade já bater quase nos 30, a mentalidade era ainda miúda de 16/18 anos. Muito incomodada com a frase "Uma rapaz não deixa cona para ficar sozinha". Não tinha nada de adulta. Estava ainda amargurada, apesar de ter sido ele a acabar com ela e lhe dizer que já não sentia nada. Não era interessante para conversar, e bastou perceber isso por ser muito negativista com ela própria ou não falar de todo, ou sequer fazer perguntas.
O que ela exigia? -- Que não fizesse tantas perguntas, que não "julga-se" o ex-namorado, que não fosse frontal.

O que aprendi com elas?

Aprendi que a higiene é muito importante. Assim como falar sobre sexo, ter uma relação aberta e sincera. Gostar de sexo e de dar prazer. Gostar de abraços, beijos e de caricias. É importante que cada um dê ao outro sem pedir ou pensar na troca de favores. Cada um caminhar metade do caminho para se encontrarem e mais importante, conversarem e exporem sem medos.
Se elas não dão o mínimo em termos emocionais e não são maduras, com uma personalidade e opinião própria, demonstra uma falácia para com uma relação entre duas pessoas. A curto-médio prazo, não mudaram, não cresceram, não aprenderam nem ensinaram nada de novo. Estão paradas no tempo e ainda a descobrirem-se.

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A objetificação do homem, perante mulheres exigentes, é como um combate de box no qual tentam acompanhar a namorada para tentar perceber como e o que querem realmente da relação ou deles próprios. Neste tipo de relação só há um lado que ganha e que permanece satisfeito, chegando ao fim da relação como se tivesse sido, ela própria traída. O homem tenta dar, mas acaba por dar muito, se não mesmo tudo, e perde o que nunca teve.
Da minha perspectiva, um mulher que não avança, deve ser informada e até mesmo avisada se for necessário, de que as coisas não estão a funcionar.
Porém, quando as coisas se sentem que não estão a funcionar, que não existe nada que os une, que os mantenha juntos, que não há nada para partilhar, que não existe desejo ou vontade, não há razão para continuar a enganar duas pessoas. Vocês e elas/eles.

Elas podem exigir, e os homens também. Poderá não ser saudável para quem leva o "não", ou o fim da relação na cara, mas é importante para fazer crescer as pessoas. Para as fazer amadurecer e as fazer perceber que tipo de homem ou de qualidades e defeitos querem, toleram e aceitam ao seu lado.

A objetificação da Mulher e do Homem na sociedade e em contexto de Violência Doméstica... [8]

domingo, 30 de outubro de 2016

Ele existe em ti, consegues ver?

[Horizon - Pinterest]

Conheces o vazio? Consegues senti-lo? A subir pelo teu corpo, arrastando a tua sombra pelo chão, esticando-a e torcendo-a através do caminho que tomas.
Sentes o frio comer-te as costas e as mãos? O choro da chuva inundar-te a mente de melancolia e fazer descer por ti um diluvio de incertezas e inseguranças? Os desejos e os sonhos dissipam-se na escuridão e um poço é tudo o que tens para usar; sem corda, sem balde, sem água.
Sentes a solidão engolir-te? O horizonte assombra o teu presente com o inevitável fim que antevês, que se aproxima e não muda, não melhora, não se transforma. Caminhas lentamente para ele, o teu fim trágico, onde todos os teus arrepios acordam e gritam apavorados o assombro que se avizinha, ali, ao fundo, aqui tão perto, no agora que se cobre de nuvens.

E não há nada mais bonito que o terror que sentes na alma, no peito. O desejo de abraçar essa negra nuvem que se avizinha, com o nevoeiro que a acompanha como uma capa de herói.
O que ser nesse momento? O que fazer? O que dizer?
O nevoeiro passa por ti, atravessas-o sem mexer um músculo e sentes que te arrasta. Deixa-te levar, qualquer lugar será melhor do que a vida miserável que levas neste mundo em devaneios.

Conheces o vazio? A dor que ele traz? O ódio de que te alimentas? O frio que te derrota?
Queres conhecer o fundo do poço que escavas de mãos despidas e de costas rasgadas? Abre os olhos e chora. A derrota vê-se no horizonte e nunca poderás fugir dela.

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Ernst, prazer em conhecer-te!


Ernst atravessou a biblioteca, colando o olhar ao de Catherine, a bibliotecária alta e extremamente tímida.
Não sabia o que fazer. Estava em pânico e o balcão à sua frente não ajudava muito a sua confiança. Meia trémula e apavorada, de um lado para o outro, tentou desviar o olhar sobre uns livros empilhados, mas a postura de Ernst, com os olhos focados no seu corpo, não a impediram de espreitar, por entre o cabelo, aquele rapaz confiante, lindo e destemido a caminhar na sua direcção.
-- Olá, boa tarde. -- ofereceu-lhe Ernst, poisando alguns livros.
-- Boa tarde. -- gaguejou Catherine. As bochechas já rosadas escondiam-se atrás do cabelo loiro longo e liso. -- É para levar? -- perguntou sem o olhar.
-- Sim. -- confirmou, tentando encontrar os olhos da trémula rapariga.
Passou os livros no leitor de barras e devolveu-os ao pedaço de homem que lhe estava a tirar as forças das pernas e da fala.
-- Catherine? O que fazes mais logo?
-- Eu? -- a lingua enrolou-se e gaguejou muito nervosa. -- Eu... Não sei... Vou para casa.
-- Não me dispensas cinco minutos da tua companhia?
Devidamente informatizados, entregou os livros a Ernst. As bochechas coradas aquecia-lhe a face e as orelhas pareciam inchar. O coração palpitava, o peito custava a encher e as mãos tremiam nervosamente segurando uma caneta.
-- Respira fundo. -- segurou-lhe a mão e a esferográfica num só movimento. -- Não há razão para uma rapariga como tu estar nervosa.
-- Não estou. -- desculpou-se, olhando-o nos olhos por breves momentos. A sua mão continuava presa pela confiança do rapaz, e tão cedo não a forçaria para que fosse livre novamente. O toque dos seus dedos nos dela, quase entrelaçados, combinando a firmeza dele com a pele sedosa dela, fazia-lhe crescer entre as pernas e na ponta da lingua, um desejo ardente de ser atacada por tudo o que compunha o rapaz. Desde o seu físico à sua personalidade e mistério.
-- Telefona-me quando estiveres pronta. -- pediu Ernst com um olhar sereno.
Catherine não respondeu nem acenou com a cabeça. Ficou a olhar para o número na palma da mão. Uma caneta bateu-lhe nos dedos e caiu na mesa logo abaixo. Ernst tocou-lhe com um só dedo no anelar. Nesse mesmo instante, Catherine olhou-o nos olhos e vislumbrou um sorriso, seguido de um piscar de olho. O rapaz virou costas e saiu com os livros debaixo do braço. Em choque e com a vergonha a entupir-lhe os ouvidos, deixou-se ficar a olhar para ele, já do outro lado da janela, enquanto uma rapariga da idade de Ernst aguardava a vez de ser atendida.
A campainha tocou e o transe desfez-se. Das seis horas que lhe restavam do dia de trabalho, Catherine iria passar os seus olhos mais vezes no número de telemóvel tatuado na sua mão do que no Enter do teclado.

O seu primeiro dia de estágio acabara de se tornar ainda mais inesquecível!
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terça-feira, 4 de outubro de 2016

Hipnótica

[Wuthering Heights - Pinterest]


Hipnótica. É a palavra que melhor descreve o teu rosto. Só um poeta apaixonado seria capaz de pintar uma obra da tua beleza.
Os teus olhos não me penetram, chamam-me a ti, fazem-me questionar a sanidade da razão e ponderar a loucura. A misteriosa dor que é te olhar, a da paixão, de te conhecer e saborear em cada palavra "louca" que teces na minha mente, numa conversa que só faz sentido no coração que já não pertence a nenhum de nós.

Sê simples, sê mulher. Sê, sem nunca te fechares do mundo; principalmente de mim. Quero ver o teu sorriso ao acordar de manhã, para o resto da vida, e inspirares-me com toda a tua essência.
Sê minha. Faz-me crescer. Pois do que do que depender de mim, já mais te largarei a mão, os pés nunca terão descanso e a mente viajará na nossa história, nos nossos sonhos, nas nossas conquistas.


Encontrar-te, foi mágico.
Conhecer-te, um desafio.
Mas amar-te... divino!

domingo, 2 de outubro de 2016

Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [49]

[Standing on her neck - Pinterest]

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Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [48]

-- Não me mates por favor! -- gritou, berrou, esperneou, enquanto a arrastava pelos cabelos para fora da cozinha.
-- Na cama não gemias tanto... -- comentei, sentindo o peso do seu corpo incomodar-me o cotovelo.
Atirei-a para o sofá e tapei-lhe a boca com fita-cola. Prendi os membros com Zips. Vê-la assim amarrada, de cara vermelha e em pânico acendia uma chama em mim que já não controlaria durante muito tempo. Esta noite será memorável!
Tranquei a porta da frente, ajeitei os cortinados, apaguei as luzes e subi as escadas. A mãe da criança arrastava-se pelo chão, até à casa-de-banho onde a sua filha gritava por si. O chão manchava-se de sangue e a maçaneta da porta movia-se violentamente, sincronizada com a vosita de Carolina.
-- O que quer de nós? -- gritas-te, com raiva, seguindo-se um choro descontrolado e derrotista de ti mesma. Ias morrer, ouvias a Morte aproximar-se.
-- Não preciso de nada vosso, por enquanto. Mas levarei a tua filha comigo...
Vi a raiva surgir na tua cara em volta do nariz e o teu franzir de sobrancelhas. Se não tivesses levado um tiro no ombro, acredito que naquele momento terias tentado atirar-me ao chão.
-- Não abras a porta Joana!
-- Mamã! -- gritou a criança indefesa.
-- És patética. -- levantei-a pelo ombro ferido. Gemeu e gritou de dores. -- Ainda não te convenceste de que não há nada de que eu não possa fazer. Continuas a acreditar que tens salvação. O que pensas? Que um raio vai entrar por aquela janela e matar-me!? -- nos milésimos de segundo que passaram, o quarto iluminou-se com um clarão do exterior, seguido de um estrondo que fez o soalho tremer.
-- MAMÃ! -- gritou a miúda assustada, forçando ainda mais violentamente a maçaneta.
-- Quem diria... -- respondi admirado. -- Joana, se não te calas, EU MATO A TUA MÃE! -- gritei. Os gritos histéricos pararam de imediato.

Sinto a ferida no ombro aprofundar-se e uma dor aguda intensificar-se. Não conseguia controlar o meu corpo com tanto sofrimento. Agarrou em mim, arrastou-me até às escadas e atirou-me por elas a baixo. Senti a cabeça bater em cada degrau. Senti-me um saco cheio de ossos partidos. Não me conseguia levantar.

Deitei-te no chão, atei os braços e as pernas. construí a cena de um crime perfeito e bastava agora dar-te um tiro na cabeça.
Madalena seria acusada de triplo homicídio e ocultação de cadáver, pois Joana nunca mais seria encontrada. Em tribunal, as investigações revelariam que tudo tinha sido um acto de ciúmes, comprovados por emails e telefonemas trocados entre um homem e a patroa.
Enquanto me investigassem, Joana estaria escondida na minha cave, por pouco tempo obviamente, até poder mudar de país e a declarar como minha filha.
Fui buscar a tua funcionária e soltei-a. Estava assustada, vidrada no teu corpo nu coberto de sangue.
-- Estás bem? -- perguntou a amiga.
-- A Joana! Vai buscar a Joana!
Madalena olhou-me nos olhos e pisei-lhe a cabeça com a bota.
-- Ninguém vai a lado nenhum. -- proibi.

Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [50]

sábado, 27 de agosto de 2016

Música de Folclore - Ó Lindo Pavão!



Recolha e arranjo: Dinis Santos

Ó Lindo Pavão!

Pavão, ó lindo pavão, que lindas penas que o pavão tem.
Pavão, ó lindo pavão, que lindas penas que o pavão tem.

Ó que lindos olhos, tem o meu amor, que lindos olhos que o meu amor tem.
Ó que lindos olhos, tem o meu amor, que lindos olhos que o meu amor tem.

Sou violeta nascida ai, na relva do cemitério.
Sou violeta nascida ai, na relva do cemitério.

Desprezo gozos na vida, amo na campa o mistério.
Desprezo gozos na vida, amo na campa o mistério.

Pavão, ó lindo pavão, que lindas penas que o pavão tem.
Pavão, ó lindo pavão, que lindas penas que o pavão tem.

Ó que lindos olhos tem o meu amor, que lindos olhos que o meu amor tem.
Ó que lindos olhos tem o meu amor, que lindos olhos que o meu amor tem.

Quando à tarde morre a calma, ai, o Sol vai tombando além.
Quando à tarde morre a calma, ai, o Sol vai tombando além.

Que tristeza sente a alma, que tem saudades de alguém.
Que tristeza sente a alma, que tem saudades de alguém.

Pavão, ó lindo pavão, que lindas penas que o pavão tem.
Pavão, ó lindo pavão, que lindas penas que o pavão tem.

Ó que lindos olhos, tem o meu amor, que lindos olhos que o meu amor tem.
Ó que lindos olhos, tem o meu amor, que lindos olhos que o meu amor tem.

No céu nasceu uma estrela, ai, p’ra companheira da Lua.
No céu nasceu uma estrela, ai, p’ra companheira da Lua.

Também eu nasci no mundo, para ser companha tua.
Também eu nasci no mundo, para ser companha tua.

Pavão, ó lindo pavão, que lindas penas que o pavão tem.
Pavão, ó lindo pavão, que lindas penas que o pavão tem.

Ó que lindos olhos tem o meu amor, que lindos olhos que o meu amor tem.
Ó que lindos olhos tem o meu amor, que lindos olhos que o meu amor tem.

[Instrumental]

Pavão, ó lindo pavão, que lindas penas que o pavão tem.
Pavão, ó lindo pavão, que lindas penas que o pavão tem.

Ó que lindos olhos tem o meu amor, que lindos olhos que o meu amor tem.
Ó que lindos olhos tem o meu amor, que lindos olhos que o meu amor tem.


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Ouvi uma versão semelhante desta música, num rancho folclórico a que o meu irmão Pedro Mota, me levou em Coimbra.
Adorei a música, as danças, os sons, a exigência de si mesmos e o á'vontade perante um público tão grande.

Obrigado Pedro, pela experiência!

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

O politicamente correcto dos multi-culturalistas sem cultura...


1925 - 2016
"Quando a polícia obriga uma mulher a despir-se na praia a França devia compreender o absurdo do que está a fazer. Com as vendas de burkinis (que não tapam a cara) disparam depois da proibição devia compreender a inutilidade. Quando esta mulher é obrigada a despir o que tem vestido ao mesmo tempo que a polícia é aplaudida e ela ouve dos veraneantes franceses gritos de "vai para casa" deviam perceber o caminho perigoso que estão a trilhar e que tem um passado trágico." - Daniel Oliveira

O que as pessoas, que apoiam o direito da mulher a vestir como e com o que quiser, não se lembram de que na década de 1925, como mostra na imagem, elas não tinham direitos!
As mulheres nos países Ocidentais, como a que vemos na fotografia a preto e branco, era submetida a regras rígidas de vestuário quando andavam na rua e na praia. Demorou várias décadas, para que elas se libertassem da opressão imposta pela sociedade "liberal" que as pessoas hoje acreditam que sempre foi assim. Não foi e nunca foi!
É de relembrar, e vincar principalmente, de que as mulheres portuguesas apesar de terem ganho o direito ao voto em 1931, com muitas limitações, foi só em 1976, -- 45 anos depois -- que tiveram , como qualquer cidadão português maior de 18 anos, o direito ao voto em qualquer eleição que vie-se a decorrer no país. (ver: Sufrágio Feminino)

Tudo o que as mulheres de hoje podem fazer, as suas avós não o podiam; Na altura do Estado Novo, coisa que não foi assim há tão pouco tempo, as mulheres:
Não podiam sair do país sem autorização do marido e do estado.
Não se podia casar sem a autorização do estado.
Não podia sair de casa sem a autorização do marido.
Foram precisos décadas de lutas por parte das mulheres, para que hoje a "Mulher Ocidental", possa andar de bikini na praia, de mostrar os joelhos, o decote, a barriga, o umbigo, e até usar fio-dental.
Apesar de tudo isso nos parecer banal hoje, à dezenas de anos atrás, era impensável uma mulher usar lingerie quando saísse à rua, ou um vestido decotado, ou agora os típicos calções de ganga que as miúdas vestem na praia, ou até mesmo as leggins que tanta mulher e rapariga usa, provocando o olhar dos homens. E provocam, mas não é por isso que elas são violadas, isso é um texto completamente diferente e um tanto longo.
Sem fugir da linha de pensamento, a mulher do século 20, tem a liberdade pelo qual lutou. Tem a liberdade de se vestir como quer. De usar ou não usar produtos cosméticos. Nenhuma é oprimida, a menos que decência cívica seja posta em causa. Afinal de tudo, vivemos em sociedade, com regras, com leis, com um pouco de civismo, apesar de ás vezes não funcionar 100%.

Entramos agora na questão principal desta noticia:
É errado "obrigar" uma mulher a despir o "burkini", burka e jihad, só porque não gostamos de muçulmanos? Só porque tem uma religião diferente da nossa?
De uma forma geral: SIM.

Eis a razão. Se aceitarmos que as mulheres se deixem oprimir no local mais liberal de um país: praia, lagos e rios, porque somos "civilizados", quantos anos serão precisos para que os muçulmanos comecem a obrigar os ocidentais a tolerar e a aceitar outros costumes opressores que existem no seu país de origem?
Imaginem a seguinte situação:
Vocês vão para um local de trabalho, e as pessoas começam a comentar que o vosso cabelo ou roupa ficava melhor desta ou daquela forma. Que deviam cortar, apanhar em puxo, rapar, cortar assim e assado, ou usar camisas mais justas ou as calças com uma cor mais escura.
À primeira cedência da vossa parte, em que mudam "essa coisa" que as outras pessoas opinarão sobre vocês, iriam opinar outras mais, e vocês iam cedendo. Ao fim de uns tempos, vocês já não eram a mesma pessoa. Já não vestiam a roupa que antes gostavam, ou já não usavam o corte de cabelo que até tinham a algumas semanas, meses ou anos, mas que sempre acharam ser a "vossa cara".

O que ganharam com este processo?
O que aprendemos com esta experiência?
Que perderam a vossa identidade e individualidade!

E é precisamente isso que começaria a acontecer em França, caso aceitassem os "burkinis". Porque a tolerância do ocidental, é a coisa mais terrível e a ameaça mais tenebrosa que existe perante a "liberté" da sociedade democrática que luta pela igualdade e o direito de todos.
O politicamente correcto dos multi-culturalistas sem cultura, tornará em pó, a luta perpetrara pelas suas contemporâneas, na tentativa de viverem a mesma liberdade dos homens.
O politicamente correcto, do: "todos têm direito a vestir o que querem", tem uma falácia gigantesca, dos quais o tabu e o púdico se inserem. A mulher só pode vestir o que quiser, SE, -- e este é um grande SE que envolve leis -- estiverem de acordo com os padrões aceitáveis da sociedade, pois uma mulher não pode andar nua na rua, apesar de "supostamente" todos termos o direito de vestirmos como quisermos.
Inclui-se também neste SE, quando a mulher decide andar de bikini na rua. Ela pode usá-lo na praia, mas não o pode fazer na rua, pois vai contra os princípios morais da cidadania em que todos nos inserimos. Existem inclusive praias próprias para nudismo, que não são abrangidas pela leia do "não-nu", para que as pessoas que queiram andar como vieram ao mundo, o possam fazer sem serem oprimidas por velhas que vejam essa decisão como um tabu ou algo nojento.
Uma mulher, que amamenta o seu bebé em público, é acusada de indecência, apesar de ser um acto perfeitamente natural, que pode ser testemunhado por crianças das mais variadas idades, em Zoológicos. O sexo entre gorilas e outros símios, é visto como algo perfeitamente natural, mas o sexo é escondido nas casas, apesar de sermos constantemente bombardeados com mamas, decotes, lingeries, olhares provocadores que nos tentam vender um shampo ou um perfume. De músicas com danças extremamente provocadoras ou letras detalhadas.

Na Coreia do Sul, existem bandas que viram as suas coreografias musicais banidas. Proibidas de passar na televisão, por serem excessivamente sexuais.
A Coreia do Sul é um país americanizado, democrático, "livre", mas possuí ainda regras relativamente a danças. Danças que comparadas com certos videos da Niki-Minaj, seriam um "menino do couro". No entanto, essa "opressão" existe, e de certa forma, a sexualização das mulheres e dos homens, comprava a sua objectificação. A mente não é aberta o suficiente para aceitar que todos viemos do sexo. Que o sexo é algo natural e universal. Mas se nos focamos em criticar a Corei do Sul por censurar danças, o que diremos de Portugal e da sua cultura "retrógrada", em que os idosos ainda acham tabu falar de masturbação ou ver pornografia?
Se as pessoas acham que ao proibirmos a burka e jihad, estamos a retroceder, o que dirão das ofensas que os nossos velhos de Portugal sentem quando se fala de vagina e pénis em pleno horário nobre? E porque razão se deveriam sentir ofendidas por algo que é ensinado tão precariamente nas escolas e que é importante para o futuro de cada jovem que inicie relações sexuais seguras?
Se aceitamos que eles (idosos) se sintam ofendidos, se os protegemos e fugimos dessas palavras e sessões de TV informativas, não estamos a alimentar a mentalidade fechada de 1975? Não estaremos a alimentar que quase tudo o que se refere ao sexo, é tabu e que as pessoas deviam ter vergonha de falarem sobre isso ou proibir de as mulheres mais jovens terem o direito e a liberdade de expressão para afirmarem de que ontem de noite deram a melhor queca da vida delas?
Se aceitarmos e tolerarmos que o nossa sociedade se ofenda mais depressa por um casal a fazer sexo ao lado da filha, do que com atentados terrorista aos países que nos trouxeram a Democracia, em que é que estamos a falhar enquanto Ocidente?
Os nossos costumes não devem de maneira alguma mudar só porque refugiados invadem a europa e merecem "ajuda". É o mesmo que aceitarmos ciganos em nossa casa, a viver connosco, e exigirem que as regras da casam sejam alteradas. Que invés de andarem descalços por casa, devem andar calçados. Que em casa devem andar sempre de sutien ou de meias.


"O incidente que está a causar polémica nas redes sociais aconteceu na mesma cidade em que, no Dia da Bastilha, um atentado ceifou a vida a 84 pessoas. Recorde-se que o burkini foi proibido em França."
"Os que forçam a mulher a destapar-se, estão a garantir que outras possam andar destapadas. Essa é a grande diferença. Para se conseguir a liberdade de muitos, às vezes temos de negar a liberdade de poucos. Não é a situação ideal, mas é a melhor temos." -- José Mota

É só isso que tenho para dizer em relação aos que se sentem ofendidos e incomodados com o facto da senhora não ter "liberdade" de vestir o que quer.
As pessoas não têm noção da verdadeira razão política e religiosa por trás de toda esta regra. Há ainda quem não acredite que a guerra com o Ocidente não é religiosa nem política, mas que tem haver com a opressão e o sofrimento que o Ocidente causou no países árabes. O que é redondamente mentira.
Os muçulmanos mais radicalistas, que filmam as decapitações a sangue frio, dizem muita vez, que fazem tudo em nome do profeta Mohamed. Que lutam contra a fé cristão e os infiéis. Basicamente, uma 2ª caça às bruxas e inquisição.
Na europa, várias dezenas de crenças, convivem numa certa harmonia cada uma protegida pela lei. Aceito e respeito a religião muçulmana até ao ponto de não me obrigar, impingir ou forçar a algo que não concordo ou que não fazem parte dos meus valores e direitos como cidadão.
Nós cá temos a liberdade de escolher como nos vestirmos, porque lutámos por isso. Podemos escolher andar de bikini/calções de banho ou andar de t-shirt, gorro e calças de ganga. Nós temos essa liberdade! Mas elas não. Elas não têm essa liberdade por causa da opressão que se deixou evoluir no seu país natal e porque os maridos e outros homens não as deixam. Se a burka e o burkini são um instrumento de opressão que foi literalmente "banido" de todas as praias dos países democráticos, em que a mulher tem os mesmos direitos que o homem, porque é que elas as continuam a vestir (burkas)? Por vergonha? Há bikinis de corpo inteiro, menos reveladores. Mas se não for por essa razão, será pela força do hábito? É quase como saberem que têm a opção de acabar com o namorado/marido que lhes bate, mas continuam ao lado deles porque sempre se habituaram a esse tipo de submissão a vida toda.


As Nazarenas, são conhecidas por usarem grandes quantidades de roupa, tanto na praia como no dia-a-dia. As pessoas perguntam se elas também seriam abrangidas por essa lei caso fosse aplicada em portugal. A resposta a essa pergunta é: Não. E é não, porque estas mulheres lutaram pela liberdade e tabu de todas as mulheres de portugal, e ainda que por vezes tenham a mentalidade fechada, elas fazem-no por "tradição", mas acima de tudo, por prazer e coesão social e familiar. Acima disso, têm a liberdade de tirar os casacos, as saias, de andarem descalças e com os ombros destapados na rua. Elas não vêm oprimidas, e não se mantém oprimidas.

Mas eis então outro argumento. Qual era a taxa de aceitação das mulheres, se grande parte dos homens começassem a aparecer nas praias públicas em "Mankini" ou os famosos "penekini"? Seria estranho e tabu? Seria excessivamente explícito e provocador, além de perturbador?
Mas esperem, as mulheres também já usam bikinis que cobrem apenas a parte da frente e deixam as costas totalmente expostas. Mas ainda existem bikinis mais explícitos e reveladores do que estes, que fazem da mulher autenticas "estrelas porno". Isso não é preconceito? Não é preconceito negarem que homens e mulheres usem bikinis mais reveladores dos que os que estamos habituados a ver nas capas de revista e na televisão?

Calma, ainda há mais!


Os "Facekini", são máscaras usadas pelos chineses, que inclui, por vezes, o uso de autênticos fatos de banho de corpo inteiro, para os proteger dos raios solares.
Como dizem também muita gente em comentários, defendendo que o uso do burkini é usado pelas mesmas para essa mesma função. Bem, se não gostam ou não querem apanhar com o excesso de sol, basta aplicar protector solar e colocarem-se debaixo de um chapéu de sol. Acrescentando o facto de que era preferível usarem roupas brancas para reflectir a luz e evitar o calor, do que usar o preto, que como todos sabem, atrai todo o espectro de cores e calor proveniente do sol.
Mas a diferença deste fato de corpo inteiro, inventado na China, há mais de 10 anos, tem uma função particular e muito diferente das burkas e burkinis. Para além dos raios solares, a pele branca é apreciada e simboliza beleza. De certa forma, é uma vestimenta criada para intensificar o racismo dos brancos contra os negros. Não acho.
Nas praias dos países da União Europeia, esta ideia é bastante "radical", pois o ocidente é louco por banhos de sol, além de bronzeados.
Os Facekini podem ser "opressores" na praia, mas as mulheres que os usam, quando voltam das "férias", vestem-se de forma normal, sem capas ou máscaras. Elas escolhem cobrir-se nos dias de praia e revelarem-se quando passeiam ou vão para o trabalho.

[Burkini]
A diferença é que um "burkini" é uma burka que pode ir à água sem deixar de ser uma burka. Continua a ser um objecto de opressão da mulher em si.
Não haveria mal nenhum em elas usarem algo semelhante, como um fato de banho de corpo inteiro, mas o problema está precisamente em continuar a alimentar a opressão em que vivem. Vocês aceitam que estas mulheres, oprimidas pela sua religião e pelos próprios maridos, sejam obrigadas a usar algo tão desumano?
Se não aceitamos violência doméstica, porque aceitamos que estas mulheres, já oprimidas, continuem a ser alvo de violação dos seus direitos e da sua liberdade física de expôr os seus corpos utilizando a burka? Que foi de facto imposto pelo estado islâmico e pela sua religião? Se pudessem salvar uma mulher de violência doméstica, chamando-a à razão, instruindo-a dos seus direitos, da sua liberdade, da sua força interior e exterior, não o fariam? Não tentariam ajudar essa mulher a libertar-se da prisão em que se deixa viver, pura e simplesmente porque sempre viveu assim e porque é a força do hábito?


A questão não é o burkini, mas sim a ideologia que ele trás com ele. Se aceitarmos essa ideologia, não estaríamos a fazer progressos em termos de tolerância, mas a retroceder na liberdade de expressão, pelo qual tantos homens e mulheres morreram.


Compreender a história e as origens do Islão.






Algo para reflectir


A dad let his daughter take a bite of a deer heart and now the internet is losing their minds


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Texto retirado do página de Facebook: Um Dia Acabo o Livro

Ora, vamos lá começar o dia com uma polemicazinha:
Associar a palavra LIBERDADE ao uso do burkini é quase anedótico. Mas também é chapa ganha, admito. Fica bem, chama likes, toda a gente concorda, é muito mais romântico e heroico, e um lugar comum, daqueles que não me atraem por falta de coerência e pragmatismo. 
Não, não gostei nada de ver os polícias na praia a mandarem a senhora despir-se. Mas esta questão é muito mais profunda do que aquilo que querem fazer parecer. 
O burkini não é uma farda clerical – párem de fazer comparação com as freiras.
O burkini não é um fato desportivo aquático – párem de compará-lo com fatos de surf. 
O burkini não é um uniforme de trabalho – párem de falar no homem das bolas de Berlim.
O burkini não é uma simples roupa de banho que nos tapa da cabeça aos pés, extremamente confortável de usar dentro de água em pleno Agosto. 
O burkini é uma afirmação religiosa, ideológica e política! É uma imposição feita à mulher, que, ao contrário do que muita gente julga, não tem a opção de ser ou não muçulmana, de seguir ou não os costumes, de cumprir ou não os ensinamentos religiosos. Ela é, ela segue, ela cumpre-os, sem questionar, sem escolher, sem recusar, e ponto final! 
O burkini é um símbolo puro da opressão sobre a mulher, e, sobretudo, do fundamentalismo que tantos parecem querer negar - palpita-me que a população de Nice está-se pouco borrifando para a opinião dos amantes da liberdade, depois de ter visto as suas crianças serem abalroadas por um camião conduzido por um lunático amante de burkinis. 
“Ah, mas defender o uso do burkini é defender a liberdade”, dizem muitos de vós, imbuídos de um espírito lírico e idealista pró-liberdades individuais. É. E defender o uso do burkini é, também e mais que qualquer outra coisa, legitimar a chibatada, o apedrejamento, a ausência de direitos, a mordaça com a qual tantas mulheres têm que viver sem nunca terem conhecido outra realidade. Porque sabem? Não as vão ver a queimar soutiens nem a assumir que estão fartas de parecer o Mancha Negra dentro de água. Isso nunca vai acontecer porque as consequências para tal rebeldia ser-lhes-iam demasiado penosas, para não dizer mortais. Depois, grande parte delas vai defender o seu direito ao uso do burkini, como defendem o uso do chador, do niqab e da burka, como defendem que médico algum lhes deva tocar, como defendem que autoridade alguma as deve obrigar a mostrar o rosto, como defendem os crimes de honra cometidos na sua família, como denunciam e defendem a lapidação das suas semelhantes, e algumas vão continuar olhar-nos como rameiras infiéis, tal como me olharam em Sevilha, há seis anos atrás, ou como me olharam na semana passada, num centro comercial perto da minha casa. Vão fazê-lo, porque acreditam que a sua forma de vida é a única forma decente e virtuosa de viver, mesmo que tenham escolhido como albergue países com uma cultura completamente oposta à sua. E vão fazê-lo, porque pássaros que sempre viveram em cativeiro desconhecem completamente o que é voar em liberdade, e por isso todos os pássaros que fazem voos rasantes à gaiola são uma cambada de loucos e libertinos impuros – como nós. 
Em 2015, Angeline Sloss, uma jovem francesa de 21 anos, foi espancada por um grupo de raparigas muçulmanas quando estava a apanhar sol, em biquíni, com umas amigas, num local público. Antes do ataque, uma das agressoras terá, alegadamente, gritado e ofendido a vítima por estar a fazer algo “imoral”. 
O mês passado, uma mulher e as duas filhas menores foram esfaqueadas por um muçulmano, numa estância de férias em França, porque este, que também se encontrava de férias na mesma estância com a família, não gostou de as ver de calções. Os media não deram grande importância ao assunto, mas ambos saíram em jornais portugueses, discretamente. Os media preferem fazer alarido com a proibição de um fato que legitima tudo isto que citei em cima, e nós vamos aceitando aquilo que nos querem vender. 
Eu defendo e prezo muito a liberdade. A minha e a dos outros. Mas não esperem que defenda um símbolo de opressão contra as mulheres e de repúdio pela minha cultura, que pode tornar-se, num futuro muito próximo, a mordaça que aprisionará as nossas filhas.
Marta A.

Notícias:


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Quando algumas cidades da Síria foram re-conquistadas, as mulheres queimaram a burka e os homens cortaram a barba.

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A invasão da Europa...

Actualizado:
[28/08/2016] Adicionado texto do Facebook e acrescentado Notícia sobre Homens e Mulheres na Síria.
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sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [48]

[Door broken open - Pinterest]

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Adoro ouvir-te, ver-te e cheirar-te... [47]

-- Se lhe tocas... -- ameaçou-me a galinha depenada.
-- Matas-me? -- sorri.
Dei-lhe um tiro no ombro, do mesmo braço que permanecia amarrado, e o pintainho fugiu para o canto de olhos abertos e cara pálida. Ela gritou, sangrou e sentiu a morte pisar-lhe o peito. Aproximei-me dela, do canto da cama e da sua "mais que tudo". Atirou o braço bom às minhas pernas e agarrou as calças. Em vão. Peguei na Carolina, que esperneava desenfreada.
-- NÃO!!! -- gritou óbvia a mãe.
-- Ninguém vos consegue ouvir. Já viste a tempestade lá fora? Está de matar! -- soltei uma gargalhada. -- Se não paras de te mexer a tua mãe leva outro tiro. -- cessou de imediato, com o seu olhar triste colado ao meu e às dores da mamã. Tranquei a miúda na casa de banho, e regressei ao quarto. Lá de baixo, ouço o bater na porta. Espreitei pela janela e vi um 2º carro estacionado à tua porta. A puta da tua amiga apareceu finalmente! Abriu a porta e escondi-me na casa de banho com a tua Carolina.
-- Já cheguei! -- gritou, encharcada e quase despenteada. O chapéu de chuva pingava a entrada da porta, e o vento varria os cortinados. Chamou o teu nome. Procurou-te na cozinha e encontrou a Joana, ainda abalada e a recuperar o fôlego.

Tentei marcar o 112 mas o sinal estava fraco. Ajudei aquela desconhecida a sentar-se na mesa e dei-lhe um copo de água.
-- Quem és tu? O que te aconteceu e o que fazes aqui?
-- Você tem de telefonar para a policia! -- exigiu-me  a rapariga.
-- Não tenho rede! O que fazes aqui!?
-- Corremos perigo! Fuja e peça ajuda! Ele vai mata-la também!
-- O quê? Quem? -- não percebia nada do que esta estranha estava a gritar-me, mas percebia no seu tom de voz e na sua cara que o assunto era sério. Muito sério. Procurei uma faca nas gavetas, mas estavam todas vazias. Para onde raio foram as facas todas!?
-- Onde estão as facas? -- perguntei-lhe.
-- Não há facas na casa? -- perguntou-me, aflita, vasculhando de novo o que já tinha visto.
-- O que se está a passar?
-- Ele veio matar a Carolina e a mãe dela! Não suba, fuja! Fuja e peça ajuda por favor!
-- Ele veio matar a Carolina? Mas quem raio é ele?
-- O homem que lhe ofereceu esse colar!
Foi então que tudo bateu no fundo.

-- Madalena, que surpresa! -- felicitei-a à porta da cozinha, com a faca de novo na mão e a pistola repleta das impressões digitais de Joana. -- Ainda bem que te juntas-te à festa! -- dei um tiro na cabeça da miúda. Madalena caiu ao chão, sentindo a onda de choque no peito e o jato de sangue e cérebro gravar-se nas suas retinas.
Atirei-lhe a arma para as pernas e presenteei-lhe o meu peito.
-- Mata-me!
Sem hesitar, pegou no peso proibido e premiu o gatilho dezenas de vezes até se aperceber que já não havia balas.
-- São cartuchos vazios sua burra de merda! Obrigado por a apanhares, agora tem as tuas impressões digitais... -- contei-lhe, arrancando-lhe o doce das mãos.

domingo, 7 de agosto de 2016

Se não dás sexo, ao menos sê interessante...

[Chloë Montez - Pinterest]

Às vezes ainda penso em ti, na nossa mentira de "namoro", de amores e discussões "importantes" só porque estávamos "apaixonados". Mas a razão de surgires na minha mente mais vezes do que estarmos juntos, é por seres a coisa mais recente que tive. Porque se não tivesses sido tu, a última, teria sido outra "qualquer".
Não foste o suficiente interessante para me manter ao teu lado. Não deste o suficiente, nem fizeste o suficiente. Não houve nada que tenhas feito que me tenha deixado uma semente, por muito pequena que fosse, para continuar a pensar em ti com desejos e devaneios loucos à noite, com a mesma gula de te ver todos os dias como o fiz durante tanto tempo por estar "apaixonado". Mas não te sintas mal, afinal todos erramos, e aprendemos com os erros. E eu, dei demais.

Mas se namorar é apenas existir, entras então num tédio cíclico para onde arrastas outras pessoas que querem sorrir e abraçar, e tu, por crer ou não crer, te transformas numa estátua fria de pedra áspera.
O que existiu na tua mente para recear amar? Que experiências esperavas partilhar?
Esperar para as ter nunca me foi uma opção, principalmente porque tudo passa depressa demais, e depois da primeira vez, a cena em si, do teu teatro de horrores, de negações e frieza, não passa de mais uma experiência de sentimentos em que dizes Sim ou Não. Se não te queres descobrir sozinha, não dês falsas esperanças a quem sempre te abraçou e te levou a viajar. Ou a quem sempre te quis ajudar a ver o mundo através das experiências que ainda não tinhas. Abrir a mente, por muito virgem que sejas, não deve ser um impedimento para cresceres. Se é só depois do sexo que tencionas amadurecer, não esperes que os rapazes te adorem e se babem todos por ti. Afinal, tu continuarás "virgem" de experiências durante demasiados anos até entenderes que poderias ter feito tudo isso muito mais cedo. Vai por mim, estou a passar por isso e já tenho 26.

Não me arrependo de nada. Do que disse, do que fiz, dos passeios, do amor, do carinho, do dinheiro gasto, o tempo em tua casa, do jantar que fiz, das idas ao cinema. É suposto crescer. Ultrapassar a árvore tombada, subir o muro. É suposto correr, caminhar no mínimo, para a frente; Caso contrario, mais tarde, encontrarás a morte de ti mesma.

Isto é uma crítica para ti, porque sei que vais ler. Mas espero, apesar de tudo, que seja um abre-olhos para a pessoa medrosa que tens dentro de ti. Eu tenho uma também, mas luto todos os dias para me desafiar a desbravar caminho por entre a multidão de pessoas que me assusta, que me olha, que me julga. Se não crescer um pouco todos os dias, não estou a viver, e tu, estás parada no tempo por causa de um medo "virgem" que se chama: Experiência.
Aterrorizo-me com as alturas, mas se não tentar combater a fobia, se não lutar pelo que quero ser, pelo que quero sentir, ter poder de decisão, sou um escravo dos meus próprios medos.

Tu que lês tanto, que vês tantos filmes, foste a pessoa que menos deu e menos tentou coisas novas comigo. Nada do que me fizeste ou do que fizemos, me foi algo novo ou de verdadeiramente interessante e excepcional na vida que levo. Se não foste capaz de marcar essa diferença, mesmo quando te disse que precisavas de a fazer, o que esperas de mim? Um novo namoro? Uma amizade?
Que conversas teremos? Que coisas interessantes teremos para falar?
Se nunca me beijaste por prazer, me abraçaste com vontade, me deste prazer com desejo... o que esperas agora de mim?

Se não dás sexo, ao menos sê interessante...

domingo, 24 de julho de 2016

A invasão da Europa...


[Adolf Hitler and Eva Braun by Heinrich Hoffmann]

A invasão da Europa por parte dos refugiados, não traz apenas crianças e mulheres que fogem de uma guerra civil, perpetrada pelo grupo radical islâmico ISIS; Traz elementos preparados para desencadear um conjunto de revoluções dentro da própria União Europeia. Homens fortes, treinados no seu país de origem, que esperam o "sinal" para fazer explodir o pânico e a desconfiança nas ruas.

Coloquemos os pontos nos i's, e deixemo-nos de rodeios perante a realidade dos factos e a verdade do que está a acontecer: Esta guerra é ideológica, política, religiosa e racista!
O objetivo é simples: Conquistar toda a Europa. Destruir os seus valores, as suas leias e principalmente a sua religião!

", por certo, algo como um conflito, se não uma guerra, entre o Ocidente Cristão e os Islão." - Pag. 61

"... o problema politico do Islão está em que ele não encontrou a sua forma política." - Pag. 62

"Muitos europeus, ou ocidentais, com boas intenções, dirigem ao Islão o concelho urgente de se reformar, mais precisamente o de realizar as reformas religiosas, sociais e políticas que permitirão aos muçulmanos participar plenamente no mundo comum e na humanidade reunida que se desenham. Esse concelho ocorre-nos tanto mais naturalmente quanto a Europa tem uma experiência particularmente longa e rica desse tipo de mudança profundas, nas quais a associação humana que muda preserva, porém, a sua continuidade subjectiva." - Pag. 62/63

"É possível ver-se aí uma das grandes causas da dificuldade do Islão em praticar efectivamente a democracia: por um lado, a Lei indiscutível exclui ou limita severamente muitas liberdades pessoais, que a democracia reclama: por outro, a enorme latitude da conduta dos príncipes, ou dos chefes, é incompatível com o respeito das leis democráticas." - Pag. 64/65
A Razão das Nações: Reflexões sobre a Democracia na Europa - Pierre Manent
A democracia na Europa, tem evoluído ao longo das ultimas centenas de anos. Através de invasões, trocas comerciais, queda de impérios, guerras mundiais e unificação de uma só moeda. (Euro €)
Os povos árabes, especialmente os mais pobres, estão há tantos anos em guerra, em conflitos em discussões religiosas, que pouco ou nada fizeram para impor a lei democrática e deixar para trás a lei da natureza.
A inquisição, a peste negra, os descobrimentos e as guerras mundiais, ajudaram a Europa a unificar-se. Foram o catalisador "bárbaro" -- me parte -- que nos fez re-escrever uma história sanguinária.
Demos ao mundo a revolução industrial, o comboio, o automóvel, prédios, pontes, auto-estradas, a prensa. E o que trouxemos dos Árabes? Números e matemática? A India é tão conhecida pelos seus deuses como pela sua incrível matemática e matemáticos.
Tudo o que nos foi oferecido pela cultura Árabe, quando ainda dominavam a Península Ibérica, fora roubado de civilizações vizinhas.
Os escravos negros eram comercializados aos Europeus, precisamente por mãos Árabes.

Sim, tivemos a inquisição que matou milhares de pessoas em nome de "Deus", que oprimiu e retardou o avança científico e tecnológico, mas fomos capazes de usar a democracia em nosso favor, quando renegámos a religião para segundo plano. Foram tempos horríveis, que eu próprio como Agnóstico/Ateu, condeno, mas somos hoje "civilizados". Independentemente do que aconteça no resto do mundo.
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Mas existe algo que estes invasores se estão a esquecer e que irá deitar por terra qualquer hipótese de sobrevivência da sua espécie na Europa/Ocidente.

100% da roupa que usam é proveniente de negócios que o Ocidente possuí com o Oriente.
100% das sapatilhas que calçam, são manufacturadas em fábricas construídas pelo Ocidente, no Oriente.
100% dos telemóveis que usam, são desenvolvidos e criados pelo Ocidente.
100% dos hospitais da Europa, são mantidos e geridos por médicos Europeus.
A educação na Europa, está mais avançada que a mentalidade dos próprios refugiados, incluíndo aqueles que sonham em invadir e conquistar o coração do Ocidente.
Quando tudo tiver conquistado, quando todos os brancos tiverem desaparecido:
Quem vai trabalhar nos taxis?
Quem vai trabalhar nos hospitais?
Quem vai trabalhar nas terras?
Quem vai usar as máquinas agrícolas?
Quem vai trabalhar nas fábricas?
O que raio é que eles sabem fazer!?
Se eles querem realmente conquistar todo o Ocidente, utilizando o controlo de nascimentos a seu favor, -- para cada 1 filho europeu, os refugiados terão 3 --, como irão ensinar nas escolas? Como irão conduzir carros?
É que... eles sabem o que sabem, e têm o que têm, porque lhes estamos a ensinar. Deviam sentir-se agradecidos e não violentos. Deviam escolher a diplomacia e não a revolução militar, de arma na mão e reconquista nos olhos.

Quando nenhum branco existir, irão voltar ao tempo da pedra. Eles são a prova viva de uma cultura que não evoluí à mais de 2000 anos, que ainda não teve, nem fez, qualquer avanço científico, matemático ou filosófico.
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“Porque razão 120 civis inocentes merecem morrer na Síria por 84 civis inocentes terem morrido em França?”, pergunta McAdams. -- FRANÇA “VINGOU-SE DE NICE” COM BANHO DE SANGUE NA SÍRIA


Estas novas ideologias "humanísticas" de pró-refugiados, que os acéfalos do "pró-multiculturalismo" tentam obrigar-nos a engolir, em que uma pessoa que mata 84 pessoas é visto como sendo um pobre coitado com problemas psicológicos, começa seriamente a destruir a democracia e a sanidade de toda a União Europeia, incluindo a própria democracia, que sofreu, durante séculos, alterações e "reformas" para chegar ao que é hoje.


Sinto-me ofendido por tamanha barbaridade que leio nos comentários e na noticia.
Esta gente podre, que chora 260 civis, tentam fazer-me sentir mal, sentir-me culpado pela morte de gente externa ao Ocidente, à democracia e às leis.
Fazem-me sentir o opressor, o erro, a "mente fechada", o "racista" sem coração, apenas e só por expressar a minha opinião.

Mas eu não vou pedir desculpa.
Não me vou sentir mal por morrerem  260 pessoas. Faz parte da guerra.
Se 84 franceses morreram, para mim é triste. Se 260 pessoas morreram no outro lado do mundo, não me faz diferença nenhuma. Cada país e continente tem a sua história, o seu passado, as suas guerras e tratados de paz.
A Europa teve 2 guerras mundiais e hoje une-se num só exército: NATO.
Partilha fronteiras, sem perder os seus costumes.
Partilha leis, ideias e decisões, sem que cada país perca o respeito ou o controlo do seu "pedaço de terra".
Estou pela Europa, porque ela apesar de todas as guerras e conflitos, da inquisição e de pestes negras, conseguiu, como países, invadidos e conquistados, de conquistadores do mundo, transformar a diferença em algo positivo e lucrativo.
Não vou pedir desculpa por 260 pessoas. Os Estados Unidos mataram bem mais logo após 2001 e ninguém as chorou, porque ei de chorar eu!?
Porque me devo sentir culpado?
Eu não conduzi nenhum camião contra pessoas.
Eu não lancei nenhuma bomba.
Também não fiz explodir um aeroporto nem andei à machadada a pessoas dentro de um comboio.
A realidade, é que a Europa está a tornar-se excessivamente apaneleirada.
Tudo se sente ofendido por tudo e por nada.
"Todos os brancos se devem sentir mal pelo que fez no passado."
"Devemo-nos sentir mal pelas pessoas que fogem de um país em guerra."
Portugal foi invadido 3 vezes pela França e a única coisa que o povo deixou para os invasores, foram Uvas e Limões.
No México decapitam pessoas à catanada e ninguém chora.
Nas favelas vivem crianças que só conhecem a vida da droga e ninguém as chora.
Torna-te homem e mulher!
O mundo está em guerra à muito tempo, não é só de agora! Se queres fazer alguma coisa de útil, vai para as trincheiras combater! Agora não defendas é uma ideologia que não tem leis. Que não sabe o que é democracia e que vive, apenas e só, através de um livro.

Não vou pedir desculpa pela morte de quem não segue leis. Que vê na Europa um "país" livre de se ser e fazer o que se quiser sem qualquer opressão religiosa ou política. Para eles que vêm de países sem uma verdadeira revolução filosófica, olham para nós como um paraíso onde não precisam de trabalhar nem pagar casa, carro e hospital, pois tudo lhes é dado de borla.
Porque são vistos, e fazem-se de, coitadinhos, pobres, que fogem da guerra, da fome e da miséria, da tristeza e da perseguição. E o povinho burro da Europa, que condena mais depressa um pedófilo que um estripador, acha-se no direito de ajudar tudo e todos os que vêm para cá. De oferecer o nosso lucro a gente que nunca fez nem fará nada pela paz democrática. Que não tem os mesmos valores ou sequer interesse em fazer da Europa, algo melhor.

Os meus antepassados lutaram e revolucionaram-se para que um dia os seus filhos e netos vivessem em paz e harmonia. Eu não vou chorar nem pedir desculpa!

sábado, 9 de julho de 2016

Não te prendas ou fujas do passado...

[Come with me - Karel Balcar]


À morte dela te tornarás em nada e ficarás com tudo. Exposto ao mundo de emoções e esventrado de dentro para fora, pela ausência de um sere que não és tu, mas que te fazia sentir sagrado. Aos olhos dela, eras o sorriso que tinha medo em esboçar, os passos de dança que tinha medo em dançar e as palavras que criavam nós na sua língua, na sua mente envergonhada e medrosa.
Na morte dela, descobriste que o amor por alguém é algo cruel.

Descobres que tudo destes, sem pedir nada em troca, sabendo desde sempre que nunca houve um beijo de si mas um aperto de mão, num negocio feito e aceite por ela.
Recordas os seus pés nas piores circunstâncias, os medos no rosto, as inseguranças caírem pelos seus dedos. Ela viu em ti o homem que sabias ser e tu o príncipe encantado que acreditou salvar a impotência de alguém distraído. Era bonito olharem-se pelo espelho. Era carinhoso o gemido que fazia aos passares as mãos na sua essência. Mas toda a vez que a olhavas, tocada e exigente, perdias o desejo e a paixão. Perdias o fogo.
A sua morte afasta-te do mundo dos vivos. Afasta-te do "querer", da "saudade". Estar morta, era pecado, um alívio, o fim da escravidão emocional.

Tornavas-te feliz, sem nada do que restava do contracto. Recordas a sua existência. Recordas o sorriso e as palavras, na morte de todas as suas coisas. Agora que respiras por ti, não te esqueças do que foi viver, do que foi fazer feliz. Abraça-a todos os dias quando o sol nascer, porque aceitar que um dia ela te fez feliz, é a prova de que lá pelo meio, ela foi quase a mulher de procuravas.

Não te prendas ou fujas do passado, abraço-o, valoriza-o e aprende com ele...